Casos clínicos em neurologia - 2

Lembra quando falei, na semana passada, sobre o SOS neuroanatomia clínica? Então, hoje vou deixar mais dois casos pra você tentar resolver! Sem enrolar, vamos então dar continuidade ao post da semana passada sobre os casos clínicos em neurologia (não viu?! clique aqui!). Qualquer coisa, só postar nos comentários!

• Caso 1

Uma senhora de 68 anos é trazida por familiares na emergência em que você estava de plantão. Eles relatam que ha 30 minutos a paciente caiu da cadeira e desde então apresenta paresia de dimidio direito. Seu histórico medico revela que a paciente apresenta hipertensão e angina estável. Faz uso de atenolol e amlodipino. Ao exame físico apresenta taquicardia (115 bpm) e PA de 172/86. Não apresenta sopro carotídeo e seu ritmo cardíaco é irregular. Exame neurológico caracterizou a paciente letárgica porem despertavel aos estímulos sendo capaz de seguir alguns comandos simples. Não consegue articular a ATM, não consegue nominar alguns objetos e tem dificuldade em repetir palavras. Apresenta desvio de olhar para a esquerda e depressão do quadrante inferior direito da face. Ha paralisia de dimidio direito.

1. Qual o diagnostico mais provável e qual parte do encéfalo esta acometida? 
2. Qual o próximo passo para o diagnostico da paciente? 
3. Qual a provável causa da condição da paciente? Qual exame pode ser usado para determinar? 

• Caso 2

Uma mulher de 26 anos da entrada na emergência com cefaleia e visão borrada. Relata episódios de cefaleia ha 3 semanas. Suas características são: dor progressiva em toda a cabeça que ultimamente não tem melhorado nem com uso de acetaminofeno. Nega náusea, vômitos ou outros sintomas excesso por borramento visual. Ao exame físico apresenta Tax de 37,2° C, PA de 134/72 mmHg e FC de 78 bpm. Exame cardíaco normal. Oftalmoscopia revelou papiledema bilateral com preservação da musculatura extraocular e acuidade visual. Status mental normal. Hemograma, EAS e TC de crânio normais.

1. A paciente apresenta qual condição clinica? 
2. Cite o provável diagnostico. 
3. Qual a terapia recomendada logo na avaliação inicial? 

Mais tranquilo que semana passada, né? Não deixe de colocar suas respostas abaixo! Estou aguardando o seu comentário...

Até a próxima!

PS: Se você foi em algum dia do SOS neuroanatomia clínica, não deixe de clicar aqui e me dizer o seu ponto de vista sobre o curso! Sua opinião é muito importante! Obrigado.