- Por que escolher esse tema?
Justamente pela sua frequência e pelo seu impacto, tanto para o idoso quanto para seus familiares. Pessoas com 65 anos ou mais, tem 50% de chance de apresentar uma doença de pele em comparação com um jovem. Se pensarmos em idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência, as infecções de pele são a Terceira causa de febre, o que acarreta em uso excessivo de antióticos. Se olharmos para os Estados Unidos, as infecções de pele representaram 1,5% de todas as internações, em outras palavras, foi 10 vezes maior que as de pneumonia.
- Por que o idoso tem essa vulnerabilidade?
Se pensarmos em cada estrutura do nosso corpo de forma isolada, veremos que cada uma envelhece de uma forma específica e em um tempo específico. O envelhecimento cutâneo é conhecido como um dos fatores principais para a predisposição às infecções de pele. Esse envelhecimento ocorre tanto pelo tempo em que vivemos, como também pela frequência de exposição ao sol.
Durante esse processo, o fluxo de sangue para a pele diminui e também há uma menor capacidade em produzir colágeno. Esses fatores geram uma perda da capacidade elástica, função de barreira e de reparo da pele. Esse é um dos motivos que a pele do idoso não se mantem tão sedosa e acaba sendo mais frágil.
- Como devemos lidar com essa realidade?
Mais importante que tratar, é prevenir. Nesse caso, devemos focar em medidas que supram as carências que fazem o idoso ser mais vulnerável, como disse anteriormente. Sendo assim, é impreterível o uso de hidratante em peles que necessitem, hidratação adequada, boa higiene, calçados adequados e, muito importante, manter-se ativo.
Pensando no tratamento, é importante conter o motivo do surgimento da lesão, tratamento específio com medicamentos e, por fim, criar mecanismos para evitar novos episódios. Todos os dias contam e para o idoso, o peso de um dia é maior. Cada internação pode significar muito e por isso, quanto menos estadias em hospitais melhor.
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